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Unidades de Conservação na Mata Atlântica

Análise da cobertura, sobreposições e efetividade
das UCs no território da Lei da Mata Atlântica

O estudo

Nesta análise inédita da Fundação SOS Mata Atlântica, foi avaliado quanto do território da aplicação da Lei da Mata Atlântica está protegido por Unidades de Conservação (UCs); quanto essas UCs estão sobrepostas entre si; quais as formações de vegetação nativa estão sendo protegidas por elas e quais os usos do solo que competem com sua conservação. 

Os resultados indicam que a área total protegida por UCs dentro do território da lei é de 12,86 milhões de hectares, que corresponde a apenas 9,8% da área total. Entre as UCs, foram identificadas sobreposições que totalizam 1.160.449 hectares ou 9% da área protegida.

Dentro das UCs, a vegetação nativa cobre 59% de sua área, o que representa 17,1% da vegetação nativa protegida pela da Lei da Mata Atlântica. Nas Unidades de Conservação de Proteção Integral, 90,6% da área é coberta por vegetação nativa, tanto florestal quanto não florestal. Nas UCs de uso sustentável, essa cobertura é de 49,5%.
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O Brasil assumiu compromissos relevantes para a ampliação das áreas protegidas e à restauração dos ecossistemas, incluindo metas internacionais como o Marco Global da Biodiversidade. Entre essas metas está a chamada ‘30x30’, que propõe elevar a porcentagem de áreas conservadas e em processo de restauração, com representatividade ecológica, para, pelo menos, 30% das áreas dos ecossistemas até 2030. Essas ações devem ser conduzidas de forma integrada e sinérgica. 

Este estudo busca contribuir com essas estratégias, ao qualificar o território protegido por UCs e analisar as implicações da linha de base atual para o bioma da Mata Atlântica.

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