Brasileira recebe prêmio internacional de reportagem na COP-16
14 de December de 2010
Brasileira recebe Prêmio Internacional de Reportagem sobre Biodiversidade na COP-16
Maria Guimarães é premiada novamente na 16ª Conferência das Partes da ONU sobre Mudança Climática (COP 16), em Cáncun, no México
Cancun, México (7 de novembro de 2010) - Duas jornalistas, do Brasil e da Bolívia, foram premiadas no Prêmio Internacional de Reportagem sobre Biodiversidade da Conservação Internacional, entregue durante a 16ª Conferência das Partes da ONU sobre Mudança Climática (COP 16) realizada em Cáncun, no México. Maria Guimarães, da Revista Pesquisa Fapesp, foi a grande vencedora dessa edição, uma vez que, já havia sido agraciada com o primeiro e o segundo lugares no 10°Prêmio de Reportagem no Brasil . A premiação foi um reconhecimento pelo trabalho jornalístico sobre meio ambiente e pela contribuição para a sensibilização sobre a necessidade de conservação do planeta.
“O trabalho dos jornalistas premiados é particularmente importante em razão da riqueza da biodiversidade e dos ecossistemas existentes em seus países. Brasil e Bolívia têm alguns dos mais espetaculares hábitats, plantas e animais do planeta”, disse Fred Boltz, vice-presidente para Iniciativas Globais e Mudanças Climáticas da Conservação Internacional. “Informar sobre o valor da natureza, como eles têm feito, constrói a consciência crítica do público e ajuda na conservação.”
Os vencedores da edição de 2010 do ‘Prêmio de Reportagem sobre a Biodiversidade da Mata Atlântica’, de cada uma das categorias, impresso e TV, ganharam uma viagem para participar de um evento internacional. Este ano, o Brasil integrou, mais uma vez, a disputa do Prêmio Internacional de Reportagem sobre a Biodiversidade. O Prêmio regional é concedido à melhor reportagem impressa que mostram a grande promessa na informação sobre a crítica da biodiversidade, clima e desafios de desenvolvimento enfrentados pelo planeta hoje, produzida entre os jornalistas vencedores dos vários países em que a iniciativa é realizada pela Conservação Internacional. Participaram neste concurso jornalistas do Brasil, Bolívia, Peru, Colômbia, Equador e Madagascar. Maria Guimarães, responsável pela edição on-line da Revista Pesquisa FAPESP, de São Paulo, ganhou o primeiro lugar pela sua reportagem ‘Jardineiras fiéis’ que trata da interação entre as formigas e as sementes de algumas árvores. A boliviana Miriam Jemio recebeu o segundo lugar com a reportagem ‘O custo da energia do rio Madeira’, que mostra o impacto na biodiversidade e na população provocado pela construção de uma grande represa no rio que percorre a Bolívia e o Brasil.
Esta iniciativa da Conservação Internacional realizada em seis países é promovida no Brasil, desde 2001, pela Aliança para a Conservação da Mata Atlântica (formada, também, pela SOS Mata Atlântica) em parceria com o Centro Internacional para Jornalistas (ICFJ) e a Federação Internacional de Jornalismo Ambiental (IFEJ). O concurso tem patrocínio exclusivo no Brasil do Bradesco Capitalização
Todos os artigos estão disponíveis em: www.premioreportagem.org.br
Organizações Envolvidas:
Conservação Internacional
A Conservação Internacional (CI) é uma organização privada, sem fins lucrativos, fundada em 1987 com o objetivo de promover o bem-estar humano fortalecendo a sociedade no cuidado responsável e sustentável para com a natureza – nossa biodiversidade global -, amparada em uma base sólida de ciência, parcerias e experiências de campo. Como uma organização não governamental (ONG) global, a CI atua em mais de 40 países, distribuídos por quatro continentes. Visite: www.conservation.org
Aliança para a Conservação da Mata Atlântica
Parceria entre a Fundação SOS Mata Atlântica e a Conservação Internacional, a Aliança para a Conservação da Mata Atlântica existe desde 1999 e tem como principais atividades o Prêmio de Reportagem sobre a Biodiversidade da Mata Atlântica e o Programa de Incentivo às Reservas Particulares do Patrimônio Natural da Mata Atlântica.
ICFJ
O Centro Internacional para Jornalistas é uma organização independente e sem fins lucrativos que foi estabelecida em 1984 para melhorar a qualidade do jornalismo ao redor do mundo. O ICFJ oferece programas de capacitação profissional que promovem a produção de reportagens sobre temas ambientais críticos. O Centro oferece bolsas, intercambios educativos, seminários, workshops, conferências e uma série de consultorias especializadas. Desde sua fundação, o ICFJ trabalhou com mais de 10 mil jornalistas e outros profissionais da área em 170 países. www.icfj.org
IFEJ
A missão da IFEJ é informar e promover debate sobre temas ambientais, criando uma rede de apoio a jornalistas. Atualmente existem 40 associações pro