Ao final de dez dias de ações de fiscalização em 17 estados da Federação, a quarta edição nacional da Operação Mata Atlântica em Pé foi concluída com a identificação de 8.189 hectares de vegetação suprimida ilegalmente – um aumento de 30% em relação à área identificada em 2020. O montante de multas aplicadas aos infratores chegou a R$ 55.531.184,19 (valor 70% superior aos R$ 32.554.818,29 do último ano).
Ao todo, foram fiscalizados 649 polígonos. O balanço foi apresentado pelo Ministério Público do Paraná, que coordena nacionalmente a iniciativa, na tarde desta quinta-feira, 30 de setembro.
A ampliação das ações de fiscalização foi destacada pelo promotor de Justiça Alexandre Gaio, coordenador nacional da Operação. “A união de esforços entre as várias instituições tem trazido, a cada ano, ainda mais efetividade à iniciativa, que tem como propósito deixar claro à sociedade que os crimes ambientais não ficarão impunes. Não pouparemos esforços nesse sentido”, afirmou.
Nacionalmente, foram parceiros na realização da Operação a Fundação SOS Mata Atlântica, a plataforma MapBiomas – iniciativa multi-institucional que une universidades, empresas de tecnologia e organizações não governamentais que realizam o mapeamento anual da cobertura e do uso do solo no Brasil – e a Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente (Abrampa).
Os estados em que ocorreram a Operação foram Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Alagoas, Sergipe, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí, Bahia, Goiás e Mato Grosso do Sul.
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Foto: Policia Ambiental Paraná