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10 de June de 2022
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No projeto Florestas Ypê, as mudas de árvores nativas são plantadas, preferencialmente, em margens de rios e mananciais para que, além da biodiversidade, a água limpa também seja preservada. “Plantar árvores é plantar água”, é assim que o presidente-executivo da Ypê, Waldir Beira Júnior, resume o principal objetivo da parceria. “Mais árvores geram mais água e melhoram a qualidade de vida das pessoas, colaborando para a construção de um mundo melhor. É nisso que acreditamos e por isso seguimos plantando”, diz Beira Júnior. OBSERVANDO OS RIOS Ainda ao lado da SOS Mata Atlântica, a Ypê mergulhou no projeto Observando os Rios. A iniciativa tem como foco o monitoramento da qualidade da água de 249 rios em 17 estados em que há cobertura da Mata Atlântica. O processo de coleta da água é feito por mais de 3.000 voluntários, incluindo colaboradores da Ypê. Os dados da análise das amostras são utilizados por universidades, entidades da sociedade civil e pelo poder público, o que ajuda a criar políticas públicas de proteção aos cursos d’água. “Os projetos realizados em parceria com a Ypê ajudam a cumprir a missão da Fundação de inspirar a sociedade na defesa da Mata Atlântica, com o envolvimento de voluntários no monitoramento de rios e a restauração florestal, conectando nossas ações a uma das principais necessidades atuais: a preservação das florestas e dos recursos hídricos”, diz Malu Ribeiro, diretora de políticas públicas da Fundação SOS Mata Atlântica. Os resultados do Índice de Qualidade da Água (IQA) aferidos nos últimos anos apontam tendência de melhoria na qualidade da água nas Bacias do Alto Tietê, Sorocaba e Médio Tietê, e Piracicaba-Capivari-Jundiaí (PCJ), que correspondem à metade da bacia hidrográfica do rio Tietê. “É justamente nesses trechos que se concentram também as nossas atividades, em nossas fábricas de Amparo e Salto e, por isso, estamos muito atentos a esses locais. Ainda há uma longa trajetória para que a qualidade da água na bacia alcance um patamar compatível com a importância do maior rio do estado de São Paulo”, avalia o presidente-executivo da Ypê. Com base na experiência do Observando os Rios, a Ypê decidiu investir ainda mais na conservação dos recursos hídricos e apoiando também o projeto Rios Sem Plástico, fruto da parceria com a SOS Mata Atlântica. Com início em 2021 na cidade de Salto (SP), o Rios Sem Plástico tem como objetivo retirar o lixo flutuante do rio, sobretudo embalagens plásticas, que é destinado a cooperativas de reciclagem. Foram instalados sistemas de retirada de resíduos, incluindo ecobarreiras móveis. Os volumes de resíduos coletados passam por medição. Ao longo do primeiro ano, o projeto foi centrado em mutirões de coleta de lixo, recolhendo mais de 500 kg de plástico em um único dia. Para tentar evitar que mais embalagens cheguem aos cursos d’água, o Rios sem Plástico também planeja ações de educação ambiental nas regiões em que atua. “Todos nós precisamos ter consciência do nosso compromisso com o planeta. Isso precisa ser traduzido em ações práticas no dia a dia, produzindo e também consumindo de forma consciente”, afirma Jorge Eduardo Beira, vice-presidente de operações da Ypê.