A Fundação SOS Mata Atlântica acaba de se tornar uma parceira oficial no Brasil da Década das Nações Unidas da Restauração de Ecossistemas (2021-2030). Com ações reconhecidas no fomento à restauração da floresta, a instituição passou a integrar o grupo de Atores do movimento global no primeiro semestre de 2022 e, neste Dia da Árvore, sobe um degrau e passa a ser um Supporting Partner – ao lado da Sociedade Brasileira de Restauração Ecológica (SOBRE).
O movimento, liderado pelo Programa da ONU para o Meio Ambiente (PNUMA) e pela Organização da ONU para a Alimentação e Agricultura (FAO), é um apelo para a proteção e revitalização dos ecossistemas em todo o mundo, em benefício das pessoas e da natureza, visando deter a degradação dos ecossistemas e restaurá-los para atingir objetivos globais.
O Oficial de Projetos do PNUMA, Matheus Couto, reconhece a imensa importância de ter a SOS Mata Atlântica como aliada da Década da Restauração.
“A SOS Mata Atlântica está comemorando 36 anos desde sua fundação e estamos muito contentes em fortalecermos a parceria com o PNUMA, por meio deste apoio fundamental para a implementação da Década no Brasil. A gente sabe que a Década da Restauração para a SOS se iniciou há três décadas, e toda essa experiência e capacidade da SOS em dar escala à restauração, à mobilização de voluntários, ao apoio às áreas protegidas e às ações de comunicação são extremamente valiosas”, declarou Couto.
A restauração da floresta é uma causa prioritária para a Fundação, já que a Mata Atlântica é o bioma mais devastado do país e continua sob ameaça, com índices de desmatamento aumentando nos últimos anos. A SOS Mata Atlântica está entre as organizações que mais plantou árvores nativas no Brasil – foram cerca de 42 milhões de árvores nativas. É a primeira entre as organizações da sociedade civil e a segunda instituição com maior área plantada e cadastrada no banco do Pacto pela Restauração da Mata Atlântica. Combinando todas as iniciativas de restauração, atingiu-se uma área de 23 mil hectares – o equivalente ao território de Recife –, distribuídos em 550 municípios.
“A Década das Nações Unidas da Restauração de Ecossistemas tem papel fundamental na transformação que precisamos e desejamos fazer no mundo. Estamos muito honrados e cientes da responsabilidade quanto a esse novo papel no movimento”, ressaltou Luís Fernando Guedes Pinto, diretor executivo da SOS Mata Atlântica.
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Trabalhadores no viveiro de mudas nativas em Itu, São Paulo. Foto: Arquivo SOS Mata Atlântica.