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Estratégia territorial

Plano de atuação estratégica nas bacias hidrográficas
do médio Tietê e médio Paraíba do Sul

Uma região que concentra os desafios do bioma.

A Estratégia Territorial é uma abordagem inovadora que integra ciência, governança e financiamento para gerar resultados mensuráveis na Mata Atlântica.

Ela concentra esforços em três eixos centrais:
  • Água: segurança hídrica e qualidade para milhões de pessoas
  • Biodiversidade: conservação de espécies e áreas protegidas
  • Clima: mitigação das emissões e adaptação a eventos extremos
Atuando nas bacias do Médio Tietê e Médio Paraíba do Sul, a iniciativa conecta políticas públicas, empresas, produtores rurais e comunidades locais em uma agenda comum de impacto.

Um território transformado que pode inspirar o Brasil inteiro.

A estratégia abrange 170 municípios, onde vivem cerca de 12 milhões de pessoas, e concentra os desafios enfrentados pelo bioma também em outros lugares - histórico de degradação, baixa cobertura florestal, remanescentes altamente fragmentados, estresse hídrico, urbanização avançada e desigualdades sociais.
O território prioritário inserido nos limites do bioma segundo a Lei da Mata Atlântica
Os 170 municípios que fazem parte da estratégia territorial.

Um movimento coletivo que une empresas, sociedade civil e a Fundação SOS Mata Atlântica para restaurar, conservar e transformar o futuro do bioma.

A Aliança Estratégica pela Mata Atlântica é uma coalizão multissetorial liderada pela Fundação SOS Mata Atlântica.


Seu objetivo é mobilizar o setor privado e a sociedade civil em torno da Estratégia Territorial da Fundação, um plano integrado de conservação, restauração e governança ambiental nas bacias do Médio Tietê e Médio Paraíba do Sul.


Até 2030, a meta é alcançar R$ 100 milhões em investimentos coletivos para ações de clima, água e biodiversidade, fortalecendo o território e criando modelos replicáveis para todo o bioma.


Quem já apoia

A Aliança reúne empresas de diferentes setores: energia, financeiro, alimentos e bebidas, papel e celulose, logística, agronegócio, turismo e tecnologia, que compartilham o compromisso com a conservação e a restauração da Mata Atlântica.

Essas organizações apoiam a Fundação SOS Mata Atlântica na criação de soluções colaborativas, mecanismos financeiros inovadores e projetos demonstrativos que fortalecem a economia da restauração e a transição para um futuro mais sustentável.


A estratégia abrange as porções médias das bacias hidrográficas dos rios Tietê e Paraíba do Sul, localizadas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. O território engloba 170 municípios, com área total de aproximadamente 5,5 milhões de hectares e cerca de 12 milhões de habitantes.

No Médio Paraíba do Sul, o foco é a biodiversidade, com prioridade para conservação e conectividade entre fragmentos florestais e prevenção de deslizamentos e incêndios.

No Médio Tietê, o foco é a água, com ênfase na conservação hídrica e na compatibilização entre produção agropecuária e abastecimento urbano.

A escolha reflete desafios contemporâneos da Mata Atlântica e oportunidades únicas de transformação, com forte presença de unidades de conservação simbólicas como os Parques Nacionais da Bocaina e do Itatiaia, a Flona de Ipanema e a APA Cairuçu.

As duas bacias representam um retrato fiel dos principais desafios e oportunidades da Mata Atlântica: baixa cobertura florestal, fragmentação severa, pressão agropecuária e urbana, risco hídrico e climático e grande concentração populacional e econômica.

São áreas estratégicas para o abastecimento de água, produção de energia e desenvolvimento industrial e agrícola, além de concentrarem espécies e ecossistemas chave.

O território concentra os principais desafios contemporâneos da Mata Atlântica, mas também oportunidades únicas de transformação e as condições ideais para gerar aprendizados e modelos replicáveis para outras regiões do bioma.

  • Baixa cobertura florestal e necessidade de conectividade entre fragmentos;
  • Alto risco de escassez hídrica e desastres climáticos;
  • Densidade urbana elevada e pressão agropecuária;
  • Presença de áreas protegidas ameaçadas e espécies em risco;
  • Relevância econômica e infraestrutura consolidada;
  • Histórico de atuação e governança local da Fundação SOS Mata Atlântica;
  • Proximidade com a sede (Itu/SP), favorecendo monitoramento e apoio técnico.

A Estratégia Territorial fortalece ações de conservação e restauração, fundamentais para o sequestro de carbono, a regulação do clima e a segurança hídrica. Ao integrar diferentes iniciativas em territórios pilotos, gera soluções replicáveis que contribuem para a adaptação de comunidades locais e para a redução de riscos associados a eventos extremos.

A Fundação SOS Mata Atlântica é uma organização brasileira fundada em 1986 e a nossa missão é inspirar a sociedade na defesa da Mata Atlântica. Nosso principal objetivo institucional é ter políticas públicas pra conservação da Mata Atlântica, portanto, nossa principal atividade é a incidência em políticas públicas, fazendo isso a partir da geração de conhecimento e da mobilização de pessoas. Esses são os pilares da nossa organização. Além disso, nós fazemos, desenhamos e implementamos projetos no campo para gerar transformações, para aprender e para inspirar. Fazemos isso através do que chamamos de causas, que são três: a restauração florestal, a água limpa e as áreas protegidas.

Não. Ao longo da nossa história, fizemos muito em prol das causas de água limpa, restauração da floresta e áreas protegidas. Restauramos mais de 24 mil hectares, tivemos mais de 3 mil voluntários monitorando as águas dos rios da Mata Atlântica e contribuímos com a criação e fortalecimento de centenas de Unidades de Conservação públicas e privadas. Foram grandes aprendizados, mas com as causas atuando cada uma em diferentes territórios, com projetos no Nordeste, no Sudeste, no Sul. Foram grandes aprendizados, e nada disso vai ficar pra trás. A diferença é que nossa atuação no chão vai ser, daqui pra frente, a partir da integração dessas três causas com todas as áreas da Fundação, para uma transformação de um território em especial. Vamos continuar com nosso papel de um articulador nacional em favor da Mata Atlântica e da sua conservação, mas a atuação no chão será de maneira integrada, buscando construir uma mudança estrutural e sistêmica para inspirar aprender e transformar.

O primeiro objetivo é alcançar o desmatamento zero nesse território. Em seguida, queremos aumentar a sua cobertura florestal. Nós vamos restaurar diretamente 5 mil hectares em cinco anos, e 0 mil em 10 anos
Para a SOS Mata Atlântica, esse é um esforço muito grande. Para o território, isso é pouco, o que mostra que o nosso papel é muito mais sobre criar referências e multiplicar esforços por uma mudança muito maior do que aquela que nós vamos implementar.
Queremos criar mais Unidades de Conservação públicas e privadas, vamos trabalhar pela água limpa e pela segurança hídrica; para proteger a anta, a onça, o muriqui, os jequitibás e araucárias.
Vamos trabalhar pra fortalecer a cadeira da restauração, uma economia florestal e agro florestal, gerando emprego e renda.

O nosso objetivo final nesse território é garantir serviços ecossistêmicos e aumentar a resiliência climática dessa região, para ela poder enfrentar o cenário de mudanças climáticas que temos pela frente.

Com metas internacionais, como o Acordo de Paris, o Marco Global da Biodiversidade, a Década da Restauração de Ecossistemas e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU.
Com iniciativas estaduais, como a do Governo do Estado de São Paulo, que pretende um restaurar um milhão e meio de hectares até 2030.
Além disso, existem metas empresariais que que podem fazer parte e contribuir.

O papel das empresas na Aliança pela Mata Atlântica é co-construir e participar desse projeto territorial, nos orientando, pensando em novas soluções, pensando em escalar ideias, monitorando e orientando os resultados e rumos dessa iniciativa. 
Começamos com empresas que já são parceiras da Fundação, seja de longa data ou mais recentemente.
Para funciona, está sendo desenhada uma governança, mecanismos de transparência e indicadores.
Também esperamos que a Aliança nos ajude a levar esse projeto para uma escala internacional, para um reconhecimento global desse esforço.

O que já fizemos no território

Resumo das ações da Fundação nos 170 municípios, entre 2021 e 2025

+ de 7,2 milhões de árvores
nativas plantadas

200 ativos todo mês voluntários
monitorando rios em 3 estados

+ de R$ 5,4 milhões em parques e
reservas apoiados

+ de de pessoas
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