Após 46 anos da primeira conferência sobre o tema, realizada na Argentina, em 1977, a ONU realizou em sua sede em Nova Iorque a segunda Conferência Mundial da Água.

Uma delegação com profissionais das equipes de água, comunicação e política da Fundação, pode participar do evento, onde foi lançado o Relatório de Monitoramento da Qualidade de Água dos Rios da Mata Atlântica. Encontramos parceiros e representantes do governo, participamos de protestos e inserimos propostas entre as mais de 700 que foram consolidadas ao final do evento, com diretrizes para uma melhor gestão deste recurso essencial à vida.

Lançamos dados sobre o desmatamento da Mata Atlântica poucos dias antes da maior conferência climática do mundo, justamente para pautarmos nossas conversas por lá. Na COP 28 de Dubai, Emirados Árabes Unidos, participamos de eventos relacionados à bioeconomia; à jornada para o desmatamento zero – a Mata Atlântica tem potencial para ser o primeiro bioma brasileiro a atingir esta meta -; à importância da recuperação dos ecossistemas e a outras medidas de adaptação às mudanças climáticas.

Pela avaliação da equipe, a Conferência colocou a eliminação dos combustíveis fósseis no centro da agenda, mas o texto final ainda não é firme o suficiente para garantir esse compromisso no prazo necessário.

Aconteceu na cidade de Darwin, Austrália, para aproximadamente mil participantes, a 10ª Conferência Mundial sobre Restauração Ecológica (SER 2023). Rafael Bitante Fernandes, gerente de restauração florestal da SOS Mata Atlântica, foi o nosso representante no evento, compartilhando as experiências da Mata Atlântica com especialistas de todo o mundo.

Segundo Rafael, o Brasil se destaca no contexto da restauração ecológica por três razões notáveis: sua excelência científica, suas grandes oportunidades para a recuperação de ecossistemas e suas ações de restauração, que, mesmo ainda sendo insuficientes para as metas que temos, representam uma experiência valorizada.