A restauração ecológica é, por si só, um processo complicado. São muitos os desafios que precisam ser superados para recuperar uma área de natureza degradada. Quando essa restauração é feita com o objetivo de compensar um dano ambiental, então, fica ainda mais complexo, pois envolve leis específicas, mais pessoas e burocracias.

Assim, quando um programa como o Florestas do Futuro – TCRA chega aos seus 10 anos, vale parar, comemorar e compartilhar os aprendizados. Foi o que fizemos no workshop de restauração florestal compensatório, realizado em nossa sede, em Itu, para

gerentes e técnicos da CETESB, engenheiros ambientais, biólogos, consultores e prestadores de serviço na cadeia da restauração.

Saiba como foi.

O time de restauração cresceu em 2023, com a contratação de 15 pessoas para atuação no Espírito Santo e outra na sede da Fundação, em Itu. No Espírito Santo, o projeto se desenvolve no município de Pinheiros, ao norte do estado, na bacia do rio Itaúnas. 

Em 2021, áreas onde temos projetos de restauração foram afetadas por geadas e queimadas, prejudicando o crescimento das árvores e a formação das florestas. Sabemos que, com as mudanças climáticas, a perspectiva é que eventos extremos ocorram cada vez mais, o que pode impactar severamente novos projetos e os já em andamento.

Diante deste cenário, buscamos seguradoras e desenvolvemos um seguro inédito voltado à restauração florestal. Feito em conjunto com unidades do Grupo Swiss Re presentes no Brasil, com apoio da Franca Corretora de Seguros, é o primeiro no Brasil dedicado a florestas nativas plantadas.

A iniciativa trará maior segurança para quem está investindo em restauração florestal, para quem executa os projetos - sejam empresas ou ONGs - e para os proprietários das terras onde os plantios são realizados.